domingo, 10 de maio de 2015

Como me converti ao catolicismo




Esta é a história resumida da minha conversão ao catolicismo.

Primeiramente, deixe-me falar sobre mim.

Eu nem sempre fui um cristão. Na realidade, em toda a minha infância e adolescência, eu não me lembro sequer de ter entrado em uma igreja. Sempre me declarava uma pessoa sem religião e pouco me importava estes assuntos. Um dia na academia, um velho conhecido meu que depois veio se tornar amigo, me convidou para uma reunião cristã de jovens que acontecia em sua residência semanalmente. Inicialmente eu disse que iria, com o fim de que ele não insistisse, entretanto, durante todos os dias até o dia da reunião, este rapaz me enviou SMS's com versos bíblicos e me buscou em casa sem sequer me dar espaço para fugir. Pois bem, aqui começa minha caminhada.

Por 7 anos caminhei na fé em diferentes igrejas, sendo membro fixo de duas. A primeira delas de cunho neopentecostal, permaneci por 2 anos, e foi lá que tive meu primeiro contato com Jesus Cristo e as Sagradas Escrituras para, posteriormente, me desligar desta congregação devido a divergências doutrinárias e ingressar em outra igreja de cunho protestante. Nesta segunda, permaneci por 5 anos, onde aprendi a ter um hábito de leitura e um amor ainda maior pelas Sagradas Escrituras, me tornando um cristão protestante e calvinista extremamente comprometido com o Reino, com evangelização, discussões teológicas, dentre outras coisas, me empenhando constantemente na busca pelo conhecimento a respeito do Cristo revelado. Dou graças a Deus por esta igreja, que em absolutamente nada tenho a reclamar.

Os anos se passaram, e por negligência minha, comecei a enfraquecer na fé, e pela primeira vez nestes 7 anos de caminhada eu me via cada vez mais distante de Cristo, até o ponto de chutar o balde e simplesmente deixar de frequentar aos cultos. Foi uma fase sombria, onde me entreguei totalmente aos meus desejos carnais, mergulhando de cabeça rumo a um abismo sem fim, que endurecia cada vez mais meu coração.

O abismo foi tão profundo e minha queda foi tão intensa, que cheguei a perder totalmente a fé em Deus. Me tornei um agnóstico, ou seja, acreditava na existência de um ser superior que tinha criado todo o Universo e o que existe dentro dele, porém, não acreditava mais que este ser superior era um Deus-pessoal que se importava com a humanidade. E foram 10 meses crendo desta forma... eu não gostava sequer de ouvir falar a palavra "Deus", e constantemente fugia de amigos que por amor a mim, tentavam pregar o Evangelho, na tentativa de me levar de volta para a igreja.

Os meses passaram, e um dia quando eu estava deitado na cama pronto para dormir, me veio na cabeça a memória de todos os anos em que eu era cristão e de como eu era comprometido e acreditava convictamente em tudo aquilo, de tal forma que eu conseguia manter sob controle todos os meus desejos carnais, coisa esta que eu não conseguia naquele momento, me tornando totalmente escravo de meus impulsos. Isso ficou martelando em minha cabeça, até que resolvi orar a Deus:

"Deus, eu não acredito mais na sua existência, e se o Senhor existe, sei que o desagrado, pois nas Sagradas Escrituras diz que sem fé é impossível agradar ao Senhor. Pois bem, se o Senhor realmente existe e me ouve, devolva a minha fé e me leve de volta para sua casa, porque se o Senhor existe e me ouve, eu só quero fazer o que é certo!"

Dito isto com total frieza, porém extrema sinceridade, sem absolutamente nenhuma emoção e sequer acreditando estar sendo ouvido, eu virava e dormia. Orando desta forma procedi por cerca de 3 meses.


Certo dia eu estava no Facebook, quando uma antiga conhecida do meu antigo colégio, que eu não via e nem ouvia falar a quase 10 anos me adicionou. Quando eu vi, estranhei, pois na época, apesar de termos nos falarmos uma vez ou outra, não tínhamos intimidade. Aceitei! Logo após aceitá-la, começamos a conversar e, poucos minutos depois ela me convidou para prestigiar sua comunhão no próximo domingo em sua Paróquia. Eu nunca tinha entrado em uma Igreja Católica, e na verdade, eu enquanto protestante, era um crítico ferrenho do catolicismo muito bem embasado e fundamentado nas Sagradas Escrituras e em meus estudos de apologética. Porém, por algum motivo eu resolvi aceitar, mais por ela do que por mim, pois via a alegria dela ao falar de sua comunhão.

Era domingo de páscoa, finalmente o dia tinha chegado. Começou a chover muitíssimo e a ventar bastante, e por um momento cogitei a possibilidade de não ir. Porém, eu não queria descumprir a minha palavra, já que eu tinha garantido a ela que iria, por isso, me arrumei, peguei o carro e fui.

Chegando lá, eu estava um pouco nervoso, pois era a primeira vez em que eu entrava em uma Paróquia. Comecei a olhar as imagens, pessoas com terços nas mãos e automaticamente me vinha em mente dezenas de versículos bíblicos que eu tinha aprendido e que condenava tudo aquilo que eu estava vendo, e apesar de neste momento eu ainda estar me considerando um agnóstico, eu simplesmente visualizava tudo como extremamente incoerente pelo ponto de vista cristão, visto que a mesma Bíblia que eles usavam era a que eu usava enquanto protestante em meus estudos - com exceção de alguns livros que nós considerávamos apócrifos. Porém, tentei parar de pensar nisso e, por respeito, imitar o que eles faziam, pois até então eu não sabia como me portar em uma missa.

Quando começou a homilia, eu estava bastante atento e começando a me sentir um pouco mais a vontade, afinal, era um momento em que eu estava mais acostumado a vivenciar pelas igrejas que passei, era o momento do que eu considerava o sermão, a pregação. Ouvi atentamente e, por um momento comecei a visualizar toda a minha caminhada na fé do início até a queda. Visualizei meu momento caído, que antes não me fazia sentir vergonha alguma, e agora, por um instante, percebia meus olhos se enchendo de lágrimas com tristeza e arrependimento profundo, fazendo com que estranhamente aquela mesma fé intensa que eu tive por 7 anos e que deixei de ter por cerca de 10 meses voltasse de forma instantânea dentro de mim.

Na mesma hora lembrei de minhas incessantes orações frias e incrédulas antes de dormir:

"[...] Se o Senhor realmente existe e me ouve, devolva minha fé e me leve de volta para sua casa [...]"


Ele me ouviu! (Lc 11, 9-13)

Naquele momento que para mim foi muito intenso diante de tudo isso que tinha acontecido, eu fiz um compromisso com Deus, orando:

"Deus, eu pedi para o Senhor devolver minha fé e me levar de volta para sua casa. No entanto, o Senhor fez isso me trazendo em uma Paróquia. Eu não sei o que estou fazendo aqui, pois nunca vi a Igreja Católica como Igreja de Cristo, porém, foi esta Paróquia que o Senhor usou para devolver minha fé. Em gratidão, eu me comprometo em me esvaziar de todos os conceitos formados que eu tinha a respeito do catolicismo e seguir as palavras de Santo Agostinho, quando ele diz "Creio para compreender, compreendo para crer melhor.". Irei caminhar como um bebê na fé cristã, acreditando momentaneamente em tudo que eu ler para conseguir compreender, para depois que compreender, me aprofundar e ter uma fé bem fundamentada, crendo melhor. Quando eu encontrar sentido e coerência no que aprender, tendo base nas Sagradas Escrituras, e meu coração e consciência se sentirem em paz, visto que não é correto e nem prudente ir contra minha consciência como o Senhor próprio me ensinou, então mergulharei de cabeça nesta doutrina e a anunciarei com minha vida e palavras."


E ali iniciava minha conversão à fé católica, que estava apenas no primeiro dia...


6 comentários:

  1. Se deus tivesse levado vc para uma igreja neopentecostal será q vc teria a mesma atitude? Em gratidão vc se esvaziaria de todos os seus conceitos para tentar aceitar a fé neopentecostal e tentar entender pq deus te levou para lá? Reflita nisso...........

    Com todo o respeito, falta a vc a humildade e entendimento de que Deus nos fala pelo meio que ele quiser usar. E muitas das vezes ele faz isso justamente para nos mostrar o quanto somos insignificantes. Ele usa o meio q quiser para quebrar nosso orgulho. Seja por um evangelico, seja por um espírita, por um ateu, por um católico, por um estranho na rua, por um amigo ou até por uma mula, como a bíblia conta. Isso não significa que este emissário que deus usa para falar a nós e sua fé estejam corretos. Significa apenas que deus é deus e fala conosco como ele achar melhor.

    Legal sua atitude de ser grato ao lugar onde deus falou com vc (igreja católica), mas me parece que vc foi um pouco apressado e atrapalhado nessa tentativa de voltar para deus. foi extremista. será q isso é um ranço do neopentecostalismo q ficou em vc? (essa mania de contar historias impactantes, de mostrar q é ex-isso, ex-aquilo, sendo no caso agora ex-protestante. Talvez oq vc esteja querendo é forjar mais uma historia impactante para q isso te dê forças pra continuar nos caminhos de deus, as vezes ate faz isso de forma sincera, mas no fundo é uma forçação de barra inconsciente, as vezes ate uma forma de querer chamar atencao. Sei disso pq já fui neopentecostal tb, eles mexem mt com nosso ego. Alem do mais, a psicologia de grupo, pessoas novas, amigos novos, tb fazem grande influencia sobre nós)

    Vc está interpretando mal a frase de agostinho. A forma q vc interpreta me leva a entender q temos q ter uma fé "cega", do tipo: primeiro confiamos cegamente em uma crença (mesmo q ela vá contra nossa razao) para depois tentar entende-la. Uma fé que primeiro cre para depois compreender nao significa fé cega, n significa seguir algo que me aparenta ser estranho em um primeiro momento. É justamente o contrario: significa dar ouvidos a algo que fez todo o sentido para nós (e vc está confundindo deus com o catolicismo, pois no primeiro momento n foi o catolicismo q fez sentido para vc, mas sim DEUS fez sentido para vc). Simplesmente quando deus coloca no nosso coracao a fé, algumas verdades cristãs fazem sentido na nossa alma sem q ninguem tenha q explica-las a nós. Quando deus nos salva, de forma extraordinaria entendemos algumas verdades como "deus existe", "sou um pecador", "preciso me arrepender" sem q ngm nunca tenha dito isso a nós. Somente depois de crermos, q aprofundamos nossa fé atraves dos estudos. É isso q significa "crer para depois compreender".

    O problema com tantas mudanças é q cada vez q mudamos de opiniao, nosso orgulho age atrapalhando nossa razão para q nao voltemos atras. E nessa sua busca pelo catolicismo vc descobrir q as doutrinas catolicas nao fazem sentido? sua fé irá ruir novamente ou teria humildade pra voltar ao protestantismo? Ou será q vai se forçar a ser catolico devido ao orgulho, devido as amizades, devido ao conforto ou status q o catolicismo possa lhe proporcionar?

    O deus cristao é um só. Temos que parar de ter preconceitos seja com neopentecostais, seja com catolicos. Todos somos cristaos, cada um com seus erros. inclusive protestantes tradicionais tb tem seus erros. Deus nos dá estas experiencias como a sua para nos abrir os olhos a respeito disso. Mas repito: isso nao diz nada a respeito da verdade a respeito da fé da pessoa q deus usa para falar conosco. Deus está em todas as religioes cristas, siga sua razao para descobrir qual vc acha q se aproxima mais do q é correto e tente nao deixar fatores externos te influenciarem.

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    1. Thiago, seja muito bem vindo ao meu blog, e obrigado por semear tempo para comentar.

      Eu tive a mesma atitude quando ingressei primeiramente na igreja neopentecostal. Como eu disse no início do texto, apesar de não ter exposto detalhes, eu sequer tinha entrado em uma igreja antes, além de detestar falar de religião. Quando fui convidado para esta reunião na casa do rapaz, que teve grande importância em minha caminhada, eu fui a priori contra minha vontade. Ao chegar lá, ainda que não gostasse de como as coisas aconteciam, eu me abri para aquilo no intuito de receber o que Deus tinha para me dar independente de minhas definições, na época, antirreligiosas. E acredite, eu refleti nisso por dois anos enquanto permaneci lá, e foi inclusive por isso que permaneci lá mesmo contra minha vontade e compreendi o que levou Deus a me levar lá.

      Esta igreja neopentecostal não era fundamentada nas Sagradas Escrituras que o Protestantismo tem como regra de fé. Eles se baseavam na prática em uma doutrina fideísta, forjada em experiências pessoais, onde o líder falava e você deveria obedecer, ainda que o que o líder falasse estivesse indo contra as Escrituras. Pois lá, era ensinado que o Líder prestaria contas a Deus, e que o discípulo ao obedecer estaria cumprindo a vontade de Deus, alegando que toda autoridade era instituída por Deus e que por isso devíamos obediência a ela.

      Durante estes dois anos, eu me apaixonei pelas Sagradas Escrituras e comecei a perceber diversos erros doutrinários em questões importantíssimas, em pilares básicos do cristianismo. Um deles, que era o mais gritante, era a Teologia da Prosperidade, onde chegavam ao ponto de distorcer Mateus 6,33 e trocar a palavra "estas" por "as", alegando que buscando a Deus em primeiro lugar, Ele te daria casa, carro, e te levaria a lugares altos, porque tinhamos sido criados para ser cabeça e não calda, ignorando os dois versículos anteriores que claramente diziam o que eram "estas" coisas.

      Ainda depois de ter descoberto tudo isso, permaneci firme nesta comunidade lutando contra esses ventos de doutrinas satânicos, uma vez que o primeiro pregador da prosperidade foi o Diabo quando ofereceu os Reinos a Jesus, e o último será o anticristo. Tudo que estiver entre eles, eu rejeito sem nenhum medo de estar indo contra Deus. Pois bem, nesta luta, me uni a outros poucos jovens que também enxergavam desta forma e conseguimos fazer por meio da Graça com que dezenas de jovens tivessem seus olhos abertos e criassem o hábito de ler as Escrituras e questionar o que fosse antibíblico.

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    2. Quanto a você falar que me falta humildade e entendimento para compreender que Deus usa quem Ele quer para falar conosco, eu nunca falei nada contra isso. Primeiramente, com todo o amor e mansidão do mundo eu preciso lembrar-te que você não me conhece, portanto, evite sugerir X ou Y da minha parte no que diz respeito ao julgamento de minhas intenções, visto que apenas Deus pode sondar meu coração. Você pode julgar minhas palavras, a doutrina que sigo, mas jamais minhas intenções, pois este é exatamente o julgamento que as Sagradas Escrituras condenam.

      Deus usou cada uma das pessoas que passaram pela minha vida para falar comigo, e não apenas pessoas, mas situações,desertos, dificuldades, angústias. E neste ponto nós estamos de acordo.

      "Legal sua atitude de ser grato ao lugar onde deus falou com vc (igreja católica), mas me parece que vc foi um pouco apressado e atrapalhado nessa tentativa de voltar para deus. foi extremista."

      Não meu amigo, você não compreendeu. Eu não estava tentando voltar para Deus. Eu estava sem fé, frio como um iceberg, e inclusive gostando do estilo de vida que estava levando. Quando aceitei o convite de prestigiar a comunhão de minha colega, eu ainda me considerava um anticatólico, então acredite, se eu quisesse "tentar" voltar para Deus, certamente eu não tentaria fazer isso indo em uma Paróquia. Fui lá realmente para prestigiá-la.

      Quanto ao que você falou sobre psicologia, histórias impactantes etc, entenda que não sou carismático e não vejo a Igreja como um espaço de auto-ajuda. Na verdade, eu sou bastante cauteloso com sentimentalismo, exatamente por saber que "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso, quem o conhecerá?" (Jeremias 17,9). Creio que nossa fé deve ser fundamentada em base sólida, e não em sentimentalismo e histórias impactantes, pois estas coisas podem ser facilmente forjáveis inclusive por um psicologo ateu.

      Esta era inclusive uma das coisas que eu também combatia em minha passagem pelo neopentecostalismo, e pelo visto, você mesmo concorda que isso pode ter um efeito negativo na caminhada. Então, quanto a isto, pode ficar despreocupado.

      Quanto a minha interpretação da frase de Santo Agostinho, não citei nada diferente do que você disse. Leia o resto, quando eu deixei claro que para seguir determinada doutrina, seria preciso ver coerência nesta doutrina. Não é uma fé cega. Porém, entenda. Com minha pequena experiência de vida, eu conclui que o ser humano raramente pensa com a razão - eu incluído. A nossa vontade é tão poderosa que deturpa nosso senso crítico. Por isso, acredito que uma postura crítica saudável deve começar sempre com a desconfiança de si mesmo, pois as pessoas tendem a deturpar as coisas só porque não estão de acordo com a vontade delas.

      No meu caso, eu fazia isso contra o catolicismo. Eu sempre fui apaixonado por apologética, e por 7 anos eu era um crítico do catolicismo. Porém, todo o conhecimento que adquiri para criticar o catolicismo, eu o fiz estudando os maiores críticos
      do catolicismo. Perceba que não fui muito imparcial. E foi por conta disso e unicamente disso que minha oração a Deus foi "irei me esvaziar de todos os meus conceitos formados a respeito do catolicismo". E você não faz ideia de como foi difícil ter a humildade necessária para tomar esta atitude, pois foram conceitos que adquiri em 7 anos de caminhada e eu me considerava muito bem fundamentado.

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    3. Quanto ao seu penúltimo parágrafo, uma coisa eu posso te garantir, meu irmão. Se fosse para permanecer em uma comunidade devido a amizades, conforto, status, eu teria permanecido na primeira. Não vou a Igreja para me sentir confortável e feliz, pois um barzinho com música ao vivo e uma cerveja gelada faz isso muito bem. Vou lá porque creio em um Deus que me amou tanto, que enviou seu filho para me dar a possibilidade de ser salvo, imerecidamente, pois se Ele não fizesse isso por mim, não haveria absolutamente nada que eu pudesse fazer para ser salvo, visto que minhas melhores obras, aquelas que poderiam ser motivo de orgulho pra mim são como trapos sujos diante de Dele (Isaías 64,6), e não teriam valor algum para me salvar. Sou um cristão por gratidão, por amor ao que Ele fez por mim.

      Concordamos que o Deus cristão é apenas um, e ao contrário do que você parece pensar, eu não tenho preconceito com cristãos de outras denominações. Com o neopentecostalismo não é preconceito, pois pré-conceito, etimologicamente falando é um conceito formado antes de conhecer determinado assunto. Em outras palavras, é opinião sem conhecimento. Logo, eu não tenho preconceito com Teologia da Prosperidade e teologias que usam mais Freud que Jesus, oriunda das igrejas neopentecostais, o que tenho é conceito formado mesmo.

      Quanto a salvação, Ela vem por meio de Cristo, então você jamais me verá neste blog pregando contra a sua religião, até porque nosso próprio Senhor Jesus disse "Quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9,40). Alguns de meus melhores amigos até hoje ainda são protestantes, presbiterianos tradicionais, dos quais muitas vezes sentamos em um bar para conversarmos, bebermos uma cerveja gelada e debater teologia e política. Hábito este que temos há pelo menos 5 anos.

      No mais, que nosso Senhor Jesus te abençoe e continue te fortalecendo em sua caminhada na fé, fazendo com que você cresça cada vez mais em Graça e Conhecimento dEle e pregue sempre uma mensagem cristocêntrica por onde passar.

      Pax Domini.

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  2. Deus n falou com vc por diversas vezes atraves de seus amigos q vc conta q nao queria dar ouvidos? Deus n falou com vc pela primeira vez atraves de uma igreja neopentecostal? Depois n falou profundamente atraves de outra igreja? Agora deus fala com vc atraves de catolicos. Isso n significa q vc tem q ficar pulando de galho em galho, de religiao em religiao. Como disse, o mais perigoso disso tudo é atrapalharmos nossa razao devido a conveniencia da experiencia q temos no momento.

    OBS.: sou batista. sera q deus tb fala a vc atraves de um estranho da internet?

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  3. Fala, Daniel, beleza?

    Tinha escrito um texto pra compartilhar contigo, mas por algum motivo não apareceu aqui.

    Enfim... um amigo em comum me mandou seu blog e achei super bacana seu relato. Deus não salva religiões, mas pessoas, tão pouco Jesus possui uma.

    Me identifiquei com seu texto por ver que tivemos/temos sentimentos parecidos. Fui criado em uma família católica comum, na qual as doutrinas são simplesmente um rito a se cumprir, sem aprofundamento nas Escrituras, sem devocionais, sem um mínimo de apoio teológico necessário para embasar a vida. Enxergava Jesus como talvez a grande massa hoje o enxergue - um cara bacana, bondoso, esquisito as vezes, um exemplo a se seguir.....de longe, de preferência.

    Até que tive um encontro verdadeiro, uma experiencia pessoal que nunca passou pela minha cabeça e pelo meu finito entendimento que poderia acontecer ou existir. E a partir disso vivo buscando desentender desse mundo pra estar cada vez mais perto da verdade existencial de Deus. Vida com Cristo é complicada, não é tão simples descaracterizar uma vida inteira. Complicado, né? Mas a certeza de liberdade é algo que não tem valor mensurável.

    Pertenço a uma comunidade Batista, e também sou um grande admirador de Santo Agostinho e toda sua literatura, sem dúvida, inspirada por Deus.

    Aproveito para dividir meu blog também.. memoriasdedavi.wordpress.com

    Deus abençoe nossa caminhada!
    Grande Abraço!

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